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terça-feira, 22 de julho de 2014

O Cirurgião Clandestino

Hamilton Naki, Um negro sul-africano de 78 anos, morreu em maio de 2005. 

A notícia não apareceu nos periódicos, porém, sua história é uma das mais extraordinárias do século XX. 

Naki era um grande cirugião. 

Foi ele quem retirou do corpo da doadora o coração que foi transplantado em Louis Washkanky em 1967 na Cidade do Cabo, na primeira operação de transplante cardíaco realizada com êxito. 

Era um trabalho muito delicado. 

O coração doado teria que ser retirado e preservado com o máximo cuidado. 

Naki era o segundo homem mais importante na equipe que fez o primeiro transplante cardíaco da história. 

Porém, não podia aparecer porque era um negro no país do apartheid. 

O cirurgião chefe do grupo, o branco Christian Barnard, se transformou em uma celebridade instantânea. 

Porém Hamilton Naki não podia sair nas fotografias da equipe. 

Quando apareceu em uma por descuido, o hospital informou que era um empregado do serviço de limpeza. 

Naki usava bata e máscara, porém jamais estudou medicina ou cirurgia. 

Havia abandonado a escola aos 14 anos. 

Era jardineiro na Escola de Medicina da Cidade do Cabo. 

Começou limpando as jaulas, porém era curioso e aprendia depressa. 

Aprendeu a técnica cirúrgica, vendo os médicos brancos que praticavam transplantes em cachorros e porcos. 

Transformou-se em um cirurgião tão excepcional, que o Dr. Barnard o requisitou para sua equipe. 

Era um problema para as leis sul-africanas. 

Naki, negro, não podia operar pacientes ou tocar sangue de brancos. 

Porém, o hospital o considerava tão valioso que fez uma exceção e o transformou em um cirurgião... clandestino. 

Porém, isso não o importava e ele seguiu estudando e dando o melhor de si, apesar da discriminação. 

Era o melhor. 

Dava aulas aos estudantes brancos, porém ganhava salário de técnico de laboratório, o máximo que o hospital podia pagar a um negro. 

Vivia em uma barraca sem luz elétrica nem água corrente, em um güeto da periferia, como correspondia a um negro. 

Hamilton Naki ensinou cirurgia durante 40 anos e se retirou com uma pensão de jardineiro, de 275 dólares por mês. 

Quando o apartheid terminou, concederam-lhe uma condecoração e o título de médico honoris causa. 

Nunca reclamou das injustiças que sofreu ao longo de toda sua vida. 

Apesar da clandestinidade e discriminação, jamais deixou de dar o melhor de si em sua paixão por ajudar a viver. 

Dr. Naki, por tudo quanto destes para a humanidade em detrimento de seus próprios interesses, agradecemos. 
Pare e Pense 
Colaboração; Sérgio Camargos.

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